quarta-feira, 3 de março de 2010

Casamento feliz: é possível, sim!


Aprenda a evitar as armadilhas mais comuns e garanta a felicidade da sua família!
Toda mulher, ao longo da vida, acaba tendo que enfrentar uma (ou mais) armadilhas que podem ameaçar sua felicidade conjugal. Pior é que ainda pode ter de enfrentar uma inimiga na qual confia totalmente: ela mesma. ''Ninguém de fora ameaça o afeto entre duas pessoas. Uma relação só corre risco quando há insatisfação de um do lados'', assegura o psiquiatra Eduardo Ferreira-Santos, chefe do serviço de psicoterapia da Universidade de São Paulo.
''É possível acabar com praticamente qualquer bom casamento em dois anos'', afirma o terapeuta de família William J. Doherty, um dos mais respeitados dos Estados Unidos. Essas palavras podem soar um tanto alarmistas, mas têm seu fundo de verdade. Doherty defende que o 'divórcio desnecessário' acontece em muitas famílias, e dá a receita: ''O divórcio desnecessário ocorre quando você se concentra nas coisas que não está obtendo da relação, enquanto seu parceiro vai deixando de corresponder às suas expectativas. O triste é que, quem dá início a esse processo, não percebe que esse é o caminho para o fracasso conjugal'', afirma. Mas sempre é possível dar a volta por cima.Veja as dicas:

1. O perigo da rotina
Como reagir à rotina? Proporcione novas experiências ao seu marido. Aprenda algo novo, tenha amigas que a alimentem de assuntos diferentes. E se quando se conheceram saíam para dançar, por exemplo, não caiam na besteira de achar que isso é só para solteiros. Reviver esses momentos ajuda o casal a relembrar as razões pelas quais se apaixonaram.



2. Problemas na cama.
Aprenda a separar a hora de falar dos problemas dos momentos de afeto. Evite discutir os problemas na cama. Faça desse lugar um espaço sagrado para a paz e o carinho de vocês dois. Não abra mão de demonstrar afeto e desejo por seu parceiro. Dê beijos molhados, demonstre alegria quando ele chega, procure o sexo, crie surpresas. A vontade de ficar junto aparece.


3. Ciúme, não. Zelo, sim!
Para o psiquiatra Eduardo Ferreira-Santos, a diferença entre o ciúme e o zelo está na intenção por trás de cada um deles. ''O ciúme é egoísta e o zelo revela preocupação com o outro'', diz. Ao sentir ciúme, questione-se por que o gesto do outro faz você se sentir ameaçada. ''Geralmente a origem do ciúme não está no parceiro, mas na própria insegurança da mulher'', explica ele. É importante também controlar a tentação de dominar o outro.


4. As diferenças do casal.
Num relacionamento, um pode ajudar o outro a crescer. No entanto, essas mudanças têm de ser de comum acordo, e não uma imposição. Para o especialista, os cônjuges podem ensinar um ao outro, mas não podem exigir que o parceiro mude.

5. Excesso de trabalho.
Muitos casais se afastam por causa da rotina corrida e do excesso de trabalho. ''Mas, em geral, o problema não está na quantidade de tempo em si, mas em sentir-se em segundo plano na vida do outro'', alerta o terapeuta familiar William J. Doherty. Para administrar isso, algumas dicas: se não pode reduzir sua carga de tarefas, diga a ele que gostaria de ter mais tempo para namorar, ficar junto dele. Assim, ele vai sentir que a rotina afasta, mas que ele não está em segundo plano.

6. Armadilhas de ''amigas''
Suas amigas podem sabotar seu casamento sem ter intenção. Você pode dar chance a isso falando da sua vida e pedindo conselhos às pessoas erradas. É comum ouvir: ''Você merece mais do que ele''. Para desabafar, opte por amigas que a escutem sem botar lenha na fogueira e que sejam capazes de apontar também os seus erros.


7. Veneno da sogra
Muitas brigas acontecem por causa da interferência da sogra. Alguns pais relutam em aceitar a perda de influência na vida do filho para o cônjuge dele. Por outro lado, a necessidade de aprovação faz com que os filhos tenham dificuldades em colocar limites em seus pais. Resultado: brigas. Estabeleça regras, como alternar a comemoração dos feriados entre a casa dos seus pais, a dos seus sogros e a de vocês. Nas discussões, decidam pelo que for melhor para o casal, sem contar a opinião dos pais e sogros.

8. Desleixo na aparência
Você tem se mantido atraente? E ele? Se o parceiro anda se descuidando, dê o exemplo cuidando de você. Beleza não se põe na mesa, mas é um baita tempero...

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